sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Reflexão a partir do Caderno V - Etapa I "ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA "

Reflexão e ação
 Com um grupo de colegas, faça um levantamento das situações em que vocês se sentiram excluídos(as) de decisões que afetam a vida da es- cola e o seu trabalho. Qual a origem dessa exclusão (de quem ou de onde partiu)? Quais os possíveis motivos para tal exclusão? Faça o mesmo para situações em que se sentiram incluídos(as) na tomada de decisões dessa mesma natureza. Quais os possíveis motivos dessa inclusão? Discuta com os colegas a que conclusões podem chegar a partir desse levantamento, tendo em vista a participação na gestão democrática da escola. Que posturas vocês estariam dispostos a assumir frente ao que concluíram? 
Sobre as questões práticas e temas relacionados a gestão do trabalho pedagógico, foram apresentadas ao longo do caderno, que se subdividiu em seis tópicos principais e inter-relacionados, propostas de reflexões e ação para os professores discutirem em grupo.

Exclusão:
- Opção da SEEDUC em oferecer a Dependência;
- Necessidades reais do Projeto Mais Educação;
- A origem da exclusão parte da SEEDUC que não disponibiliza profissionais (pedagogos) nas escolas para articular, planejar e executar os Projetos e as demandas pedagógicas.

Inclusão:
- Escolha de livros didáticos (PNLD);
- Sugestão de compra de livros para acervo e projetos de Leitura na Biblioteca Escolar;
- Sugestão de Projetos Interdisciplinares;

Conclusões:
- Que haja transparência nas decisões e na condução das ações;
- Que as ações tenham prazo satisfatório para planejamento e execução;
- Estar disposto a assumir uma postura participativa e democrática frente as demandas pedagógicas da escola.
Prof. Marco Antônio da Costa

No tópico I “Gestão democrática da educação e gestão democrática da escola, nos deparamos com a incongruência as vezes existente nesse processo democrático, que se esbarra entre a gestão escolar e, numa perspectiva mais generalizante, a da própria gestão da educação no nosso país. Como encontrarmos um ponto em comum, onde nos permita sermos protagonistas num sistema que muitas vezes impõe e coíbe os educadores as suas normas, prazos e leis?
 Nos apoiamos legalmente a partir da Constituição Federal de 1988, e mais especificamente na LDB (1996), onde regulamentou mais detalhadamente sobre a importância da gestão democrática como um dos princípios fundamentais da educação.
Ficou claro que para a construção de uma gestão democrática, devem ser respeitadas as diferenças e deve fundamentalmente contar com a participação efetiva dos diversos atores do “mundo escolar”, como os diretores, pais, professores, alunos, funcionários e entidades representativas da comunidade local, ou seja, ela deve possuir um caráter coletivo para a tomada de decisões e implementação.
A partir da proposta do caderno sobre o “levantamento das situações em que nos sentimos excluídos de decisões que afetam a vida escolar e o seu trabalho”, “Qual a origem da exclusão (de quem e de onde partiu)? Quais os possíveis motivos para tal exclusão?” Além do pedido de relatarmos as situações em que nos sentimos incluídos na tomada de decisão da mesma natureza. E para finalizar “Que posturas vocês estariam dispostos a assumir frente ao que concluíram?”. Poderíamos citar alguns aspectos negativos escolares que ocorrem devido muitas vezes a correria do dia a dia do professor e do acúmulo de funções muitas vezes observadas no cotidiano escolar pelos funcionários administrativos, principalmente vivido pela própria diretora, devido à falta de pessoas e exigências burocráticas que chegam da Secretaria de Educação, tendo que ser atendidas com prazos prioritários, fazendo com que, esse conjunto conturbado de afazeres e realizações, junto aos desafios com o anulado, nos deixem as vezes com o sentimento de exclusão acerca de algumas decisões, que acreditamos, que não são decorrentes de particularidades pessoais, mas que decorrem da realidade vivida não só no próprio cotidiano escolar, mas do contexto social ao redor.
Prof. Raquel da Camara

Reflexão e ação
 Junte-se a outros colegas e procure fazer um levantamento de situações vividas na escola pelos participantes do grupo que poderiam ser objeto de discussões sistemáticas e de decisões tomadas coletivamente em benefício da escola e/ ou dos envolvidos. Se esse processo de discussão e decisão coletiva não aconteceu, examine com membros do grupo as razões pelas quais isso não ocorreu. Se, ao contrário, o processo ocorreu, quais os resultados para a escola e para os envolvidos? E quais as reações dos colegas? Que sugestões esse grupo poderia oferecer para que, em novas situações ocorridas na escola, o processo de discussão e de deliberação possa acontecer?

- Falta de um calendário de reuniões pedagógicas;
- Falta de profissional (pedagogo) para articular reuniões e projetos;
- Ocorreu de forma incipiente devido aos problemas citados anteriormente.
Sugestões:
-  Selecionar e contratar através de Concurso Público, profissionais para conduzir as ações pedagógicas com o corpo docente da escola;
- Que haja reunião para montagem de calendário anual com três meses de antecedência ao próximo ano letivo.
                                                                                                   Prof. Marco Antônio da Costa

No tópico II  “A direção da escola e a gestão democrática, acreditamos que se esbarra na reflexão crítica apresentada anteriormente, já que, segundo o próprio texto nos apresentou, “Promover a gestão democrática da escola implica em dedicar tempo para a concretização de cada passo do processo de discussão e decisão” (BRASIL, 2013,p.16) De acordo com a proposta de reflexão e ação nesse tópico, sobre as situações em que discutimos coletivamente em benefício da escola e ou dos envolvidos, recordamos do ano em que todos as pessoas da escola juntaram seus esforços e dedicaram seu tempo para a realização da festa junina escolar. Lá podemos observar um trabalho e decisões coletivas, entre direção, alunos, professores e demais funcionários, sendo a renda revertida em benfeitorias, além da integração social vivenciadas por todos no contexto de uma festa tradicional desenrolada na escola.
Prof. Raquel da Camara
Reflexão e ação 
Caso sua escola não tenha constituído o Conselho Escolar, tente conseguir uma cópia das normas produzidas pela Secretaria da Educação ou pelo Conselho de Educação do Estado onde está instalada sua escola para a instalação e funcionamento dos Conselhos Escolares. Proponha a um grupo de colegas a leitura dessas normas e, particularmente, as que se referem aos objetivos do Conselho e aos direitos e deveres dos conselheiros. Em função disso, deliberem sobre a realização de reuniões com os demais professores e com a direção, tendo em vista a instalação do Conselho em sua escola. Caso a escola já tenha um Conselho instalado, combine com seu grupo a conversa com membros dele, tendo em vista: a) levantar decisões tomadas; b) comparar tais decisões com a prática existente na escola; c) verificar se as decisões foram tomadas democraticamente. Verifique também se há estratégias de comunicação entre os representantes e seus representados.

Agendar reuniões com a seguinte pauta:
a)      Levantar decisões tomadas;
b)      Comparar decisões com prática;
c)      Decisões foram tomadas democraticamente?

Não há estratégias de comunicação entre representantes e representados.
 Prof. Marco Antônio da Costa

No tópico III, houve uma discussão sobre a importância do Conselho Escolar, ressaltando sua função pedagógica de promover a cultura do diálogo, proposições e das decisões tratadas coletivamente. Nossa escola ainda não possui um Conselho Escolar, portanto acreditamos que havendo condições, podemos a longo prazo, junto à comunidade e todos os interessados, construí-lo.
                                                                                                 Prof. Raquel da Camara


Reflexão e ação 
Se existe um Grêmio Estudantil funcionando em sua escola, procure verificar como está atuando, quais os temas sobre os quais discute, que visão os integrantes têm da sua própria atuação, assim como da escola e do seu funcionamento. Converse com os integrantes do grêmio sobre como é a sua participação nos processos de discussão e decisão acerca da vida da escola,  como são tomadas as decisões internamente, assim como sobre o reconhecimento que têm pela direção, pelos professores e por funcionários. Com base nesses levantamentos, a que conclusões você chega sobre a participação democrática no interior do Grêmio e sobre a participação dos jovens que o compõem nas decisões tomadas pela escola? Para ter uma ideia melhor do significado do conceito de resiliência, procure identificar, com um grupo de colegas, entre atividades propostas aos jovens pela Secretaria de Educação, quais se guiam por esse conceito. O mesmo pode ser feito com relação a problemas de moradia, de transporte, de saneamento, relatados por alunos que vivem na localidade onde se situa a escola.


- Não há como concluir sobre participação democrática do Grêmio Estudantil e nem sobre participação dos jovens nas decisões tomadas pela escola.
Motivo: Devido aos problemas levantados nos tópicos anteriores, a escola não possui um Grêmio Estudantil funcionando.
 Prof. Marco Antônio da Costa

No tópico IV, sobre o Grêmio estudantil e a gestão democrática, ficou evidente a importância da presença dos alunos, na contribuição dos alunos no processo de democratização das decisões, sendo nesse sentido, o papel dos educadores de agirem como estimuladores e interlocutores. Nas reflexões e ações propostas pelo caderno, foram acerca do funcionamento de um grêmio estudantil, porém em nossa escola não existe. Contudo recordamos de algumas atividades e projetos realizados na escola onde buscamos valorizar e estimular o protagonismo estudantil, como por exemplo, quando um grupo deles participou do processo de gestão escolar junto a orientação da diretora, com a intenção de que percebessem os diferentes aspectos escolares existentes também “fora de sala”. Também recordamos da iniciativa de um grupo de estudantes em investirem seu tempo e conhecimento para a melhoria do laboratório de informática da escola.  
Prof. Raquel da Camara

Reflexão e ação
 1 Tente realizar com um grupo de colegas a identificação de ações de caráter patrimonialista presentes no interior da escola ou na relação desta com os pais. 2 Faça o mesmo com exemplos concretos de “autonomia concedida” e autonomia efetiva nas escolas onde atuam. 3 Junto com um grupo de colegas, troquem e registrem suas experiências relativas à forma como os pais com que têm contato se manifestam a respeito dos três aspectos que, segundo Paro, condicionam a participação deles na vida escolar. 4 Com base no que discutiram, proponham formas pelas quais possam ser rompidas e superadas as práticas patrimonialistas existentes na escola, assim como formas de articulação com os familiares dos alunos que ajudem a superar os condicionantes que dificultam sua participação.


O Patrimonialismo se manifesta de forma institucional, ou seja, é promovido pela própria estrutura burocrática da SEEDUC que não participa e acompanha o dia a dia da escola.
O Patrimonialismo também se manifesta através da adesão das famílias aos Programas Federais como o Bolsa Família, por exemplo.
A família só se interessa pela vida escolar dos filhos para ter algum benefício em troca.
Há de se pensar em estratégias para atrair os responsáveis para a escola como café da manhã coletivo, oficinas sobre temas transversais.
Sem participação não há autonomia.
Prof. Marco Antônio da Costa


Reflexão e ação 
Você conhece o PPP de sua escola? Você sabe quando e como ele foi construído? Procure saber sobre este processo de sua escola. Procure também conhecer o seu conteúdo e, principalmente, quais são suas principais finalidades. Converse com os seus colegas sobre o PPP de sua escola e verifique se há necessidade de uma revisão ou reconstrução do dele. Como está o ambiente em sua sala de aula? Prevalece a hierarquia ou o diálogo? Os alunos têm a possibilidade de aprender e se desenvolver como cidadãos? Pense sobre isso e reflita sobre a sua postura e suas estratégias de ensino, se elas favorecem mais ao desenvolvimento de seres adestrados ou de seres reflexivos.


Sim.
Não lembro, faz tanto tempo!
Há necessidade de revisão ou reconstrução.
No ambiente escolar deve haver tanto a hierarquia como o diálogo para não se transformar numa anarquia.
Nem todos os alunos tem autonomia para aprender a se desenvolver como cidadãos.
A educação é seletiva.

Por isso procuro diversificar as atividades com propostas pedagógicas coerentes com o dia a dia visando favorecer o desenvolvimento de seres reflexivos.
                                                                                                   Prof. Marco Antônio da Costa



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