sábado, 28 de março de 2015

Caderno I Etapa II - Reflexão e ação "Problemas, impactos negativos e ações"

REFLEXÃO E AÇÃO – PAG. 30 Faça uma reflexão acerca do esquema apresentado como síntese desta unidade do Caderno. A seguir, em pequenos grupos, discuta com seus colegas e escreva os principais problemas da escola (Ensino Médio) na coluna da tabela. Analise os impactos desses problemas na escola. Agora, proponha ações para mudar essa realidade. Socialize os resultados desta atividade como contribuição para a reescrita do PPP. 

PROBLEMA
IMPACTOS NEGATIVOS
AÇÕES


Pouca participação dos 
pais
Alunos desinteressados e pais não envolvidos com o processo de ensino-aprendizagem dentro e fora da escola
Definir a maneira como os pais podem contribuir com o PPP, tomar decisões e acompanhar o aprendizado de seus filhos, ajudando-os e incentivando-os nas dificuldades







Faltam recursos humanos







Sobrecarga do diretor
Elaborar um relatório em que conste pormenorizadamente toda a rotina de trabalho desenvolvido pela diretora, deixando evidente que ela atua em diversas áreas, distanciando-se de sua função principal, que é ser diretora geral da escola. Poder-se-ia, com o apoio e depoimento de professores e funcionários, exercer um pouco de pressão sobre os órgãos competentes, para que a escola voltasse a ter um diretor adjunto, independente de resultados de desempenho ou de número de alunos.




Evasão



Desestímulo e esvaziamento da escola, podendo acarretar no fechamento de turmas.
Projetos que estimulem os alunos gerando maior aprendizagem e conhecimento coletivo.
Oficinas de atividades práticas (marcenaria, eletrônica, construção civil) ministradas pelos próprios alunos ou ex-alunos que dominem o conhecimento






Alto índice de reprovação






Abandono, distorção idade-série
Implementar Programa de Educação Integral (contra-turno) com Projetos Interdisciplinares (Temas Transversais), Projeto de Correção de Fluxo e Projeto de Reforço Escolar. Criação de Ensino Médio nos turnos da manhã e tarde.
Elaboração de conteúdos e de avaliações que valorizem o conhecimento prático dos alunos.





Problemas de infraestrutura





Instalações inadequadas para a aprendizagem
Construção de Quadra Poliesportiva, Adequação do Laboratório de Ciências e reforma com climatização do auditório.
Solicitação de aumento de verba à Secretaria de Educação.
Levantamento das necessidades estruturais do colégio, bem como um requerimento de melhoria junto à secretaria de Educação. 


Caderno I Etapa II - Reflexão "Abandono e distorção idade-série".


A questão do abandono parece somente ser possível de se solucionar através de uma série de ações que quase todos os professores e educadores conhecem de cor. Dentre as quais, a mais importante, e certamente a mais difícil para a nossa realidade, é fazer com que as famílias dos alunos estejam mais presentes na vida escolar dos mesmos, assim como em todo o seu processo educativo. Sem a participação dos responsáveis para que desenvolvam uma parceria com os professores, não parece ser possível fazer com que alunos desinteressados em estudar possam frequentar as aulas, ou mesmo aprender alguma coisa.
O papel do professor é fundamental no que diz respeito à questão de desenvolver meios, estratégias e aulas que busquem cativar, prender a atenção e estimular os alunos a estudarem e aprenderem, mas a prática em nossa escola já nos mostrou que apenas isso não é o suficiente. Enquanto os responsáveis forem meros cúmplices do desinteresse e da falta de vontade de aprender, por questões culturais e hereditárias, continuaremos tendo um aproveitamento muito pobre.
Em relação à distorção idade-série, me parece que a única maneira de se corrigir tal erro é investindo-se numa educação de qualidade do 1º ao 5º anos do ensino fundamental. Pode parecer óbvio, mas o alto índice de reprovações se dá por conta de um despreparo e de uma defasagem muito grande de nossos alunos que, por exemplo, chegam ao ensino Fundamental II e ao Ensino Médio, sem conhecerem os fundamentos da gramática, por exemplo, no caso da Língua Portuguesa. Desta forma, estamos sempre tendo que fazer revisões de temas que já deveriam ter sido internalizados por nossos alunos, que é o que fazemos sistematicamente com eles, só que muitas vezes em vão, devido aos problemas relatados acima no tema abandono escolar. 
Prof. Alexandre Daumerie

quinta-feira, 19 de março de 2015

Reunião com os professores - Reflexão e ação - Etapa II - 4/2/2015


Pauta da reunião: Esclarecimentos relativos a etapa II do Pacto de Fortalecimento do Ensino Médio; propostas de atividades e projetos a serem desenvolvidos pelo grupo de professores.

terça-feira, 10 de março de 2015

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO Etapa II – Caderno I - VALORIZAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO...PPP

                Antes de qualquer mudança significativa na aprendizagem dos alunos, precisamos ter claro conhecimento sobre a visão e a missão da escola. E isso só é possível com a construção coletiva do PPP, que nos permite conhecer a realidade de nosso aluno, nos garante que a prática democrática também alcance a sala de aula, e torna possível que a escola cumpra o seu papel de garantir formação humana integral, valorizando o trabalho cooperativo, a problematização e a construção do conhecimento. Este processo precisa envolver toada a comunidade escolar. Eis aqui o maior desafio: criar oportunidades de participação de todos os envolvidos.
                Assim, podemos entender que o PPP é instrumento de comunicação, interação entre a comunidade escolar, e de intervenção na realidade escolar, privilegiando contínuas reflexões e diálogos, em torno das demandas, necessidades, fragilidades e potencialidades apresentadas nessa realidade na qual a escola está inserida.
                “O PPP tem que ser entendido como um documento público, comum a todos, tanto na sua construção, quanto na sua operacionalização e avaliação...” (José Mário Almeida-2009).
                E aí o coordenador pedagógico tem relevante papel no planejamento e mobilização dessa prática. Então esbarramos em algumas dificuldades para essa construção coletiva do PPP, como:
·         Falta do coordenador pedagógico, sobrecarregando o diretor, que por sua vez também não conta com a ajuda de um diretor adjunto;
·         Dificuldade no uso de tempos e espaços escolares, interferindo na interação de todos os envolvidos;
·         Desenvolver nos pais o conceito de participação ativa;
·         A estrutura verticalizada de nossos sistemas educacionais;
·         Nossa pouca experiência democrática.
                Então, creio, que para colocarmos em prática essa participação ativa no processo pedagógico, precisamos desenvolver um ambiente informativo, fazendo circular as informações em todas as etapas do planejamento escolar, e envolvendo todas as pessoas que integram nossa comunidade. Para isso é preciso ousadia, participação irrestrita, comprometimento e criatividade de todos.

Prof. Gláucia Cabral


ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO Etapa II – Caderno I - Reflexão sobre a diversidade e pluralidade

A diversidade e a pluralidade realmente é um desafio na organização do trabalho escolar. Pois é difícil reverter uma situação cultural que vem de décadas. O novo exige mudanças e não é a fácil fazer mudanças em uma situação intocável. Requer muitas leituras, muitos exemplos mostrando como a atual situação nos faz mal e requer a generosidade da comunidade a qual se pretende mudar. Além disso, a mudança não acontece da noite para o dia. Temos que dá tempo ao tempo.
A pluralidade e a diversidade podem proporcionar uma motivação para o trabalho pedagógico, demonstrando as várias maneiras de viver e pensar. Com isso, os grupos diferentes vão conhecendo os anseios e os desejos uns dos outros. Mostrando assim, que embora diferentes, somos iguais como seres humanos. Esse convívio com pessoas tão diferentes de nós, pode nos ensinar que mesmo não sendo parecidos, as pessoas tem um só objetivo: serem felizes e viverem em paz.
Essa reflexão possibilita uma convivência harmoniosa, tolerante e democrática, além de tocar no sentimento humano de cada um. Isso faz com que as pessoas sintam na pele o preconceito sentido por quem sofre. Assim, teremos uma comunidade mais igualitária, humana e generosa.
Como atividades propostas, temos: peças teatrais, entrevistas, debates, exposições orais  de casos de preconceito vividos por grupos. Um ponto deve ficar claro nesse trabalho pedagógico: ninguém quer sofrer, ser descriminado e humilhado. Todos querem ser aceitos, respeitados e compreendidos para serem pessoas totalmente felizes.

Prof. Geraldo G. da Silva Filho