Finalidades da Educação básica, para avaliação e prosseguimento
Estamos atravessando um
período importantíssimo e oportuníssimo em relação ao processo formativo e
educativo de nossos jovens. Quando nos situamos em lugares concebidos ao
aprendizado simplesmente técnico e processual, não temos a consciência das
transformações que se operam e permeiam nosso labor. Ao delimitar as fronteiras
do conhecimento e das regras sociais, estamos também de forma sistemática e
inconsciente levando aos nossos colaboradores uma perspectiva tecnicista e
equivocada, ao contrário do que possa parecer aos grupos disciplinadores e reacionários.
Fazemos com que se impeçam desenvolvimento amplo e irrestrito, causando e não
obstante regrando ao invés de regar nossa juventude, somos capazes de
transformar conceitos escrupulosos em ignomínias e estabelecer um equívoco
equacional imperceptível e nefasto em todo o processo....
A medida em que
atentamos as regras do jogo, percebemos que ocorre uma adaptação de atitudes e
atividades. Enquanto nossas ações criarem um abismo intransponível na relação
professor-aluno, estamos deprimindo nossa perspectiva e encurralando as
possibilidades, fico interessado todavia em motivar ao desfazimento de relações
pragmáticas e descritivas, introduzindo ao ambiente de trabalho a satisfação
com o cumprir das tarefas de forma conjuntural, inversa ao modelo pré-concebido
e doutrinário vigente, somos um bando em revelia do mundo e das
certezas...Agora não podemos ter na consciência maiores divergências quanto ao
fato de sermos feitos do mesmo material, temos nas nossas entranhas pequenos
organismos autônomos e fazemos parte de um universo mais amplo, somos humanos.
Essa constatação simples e avassaladora faz com que desnudemos nossas certezas
e ampliemos nossas igualdades, estabelecendo uma possibilidade de troca
verdadeira e edificante do processo motivacional.
Prof. André ADP Gonçalves
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