quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Reflexão a partir do Caderno I - Etapa I "ENSINO MÉDIO E FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL "


Caderno I – Pag. 45
Reflexão e ação
Como foi visto, temos um grave desafio a enfrentar em nossa realidade educacional, quando a metade (50,9%) dos jovens entre 15 e 17 anos não frequenta o ensino médio e aproximadamente um terço (34,3%) ainda está, como repetente ou por ingresso tardio, no ensino fundamental. Utilizando dados da PNAD/IBGE, vimos que a taxa líquida de matrícula para essa população passa de 17,3%, em 1991, para 32,7%, em 1999, atingindo 44,2% em 2004 e 50,9% em 2009 (IBGE, 2010). Os indicadores apresentados são muito importantes na medida em que expressam a exclusão de grande número de brasileiros do acesso à educação e da permanência na escola, assim como de outros direitos. A relação entre educação e participação no desenvolvimento social torna inadiável o enfrentamento dos problemas. Diante deste quadro, como chegar à universalização do ensino médio?

     Os textos referentes ao Caderno I, abordam a evolução da história da educação no Ensino Médio no Brasil, seus desafios e conquistas.

Vamos entender um pouco essa evolução do Ensino Médio no Brasil:
- Durante toda a primeira República, houve uma nítida separação entre o ensino popular, constituído pelas escolas primárias, pelo ensino normal e pelo profissional, e a educação das elites, com as melhores escolas primárias, os ginásios e as escolas superiores. Visando à reorganização do ensino secundário e superior no país a partir das mesmas justificativas —atribuir caráter formativo à escola secundária e garantir o padrão de qualidade ao ensino superior —, reformas sucessivas instituem em 1911 e 1915 os exames de admissão, que a partir de 1915 passam a ser chamados de exames vestibulares, para a seleção dos candidatos  ao ensino superior.
 - Essa última reforma, buscando controlar o acesso às escolas superiores, exigia, além da aprovação no vestibular, “um certificado de aprovação das matérias do curso ginasial, realizado no Colégio Pedro II ou nos colégios estaduais a ele equiparados e fiscalizados pelo Conselho Superior do Ensino” (CUNHA, 1980, p. 169). O ginásio era, assim, “um curso de caráter aristocrático, profundamente seletivo” e predominantemente masculino: os pobres e as mulheres raramente tinham acesso a esse tipo de ensino (ANTUNHA, 1976).                                             
- Francisco Campos foi o primeiro ministro  da Educação e Saúde de Vargas. Participou do movimento da Escola Nova e estava ligado ao movimento católico. Defensor de concepções políticas autoritárias e líder nacional da Legião de Outubro em Minas Gerais, foi responsável pelas reformas educacionais naquele Estado na década de 1920. A reforma do ensino secundário foi regulada por decreto de 18 de abril de 1931. Na exposição de motivos, Francisco Campos afirma ser o ensino secundário o mais importante ramo do sistema educacional, em termos quantitativos e qualitativos, e propõe: A finalidade exclusiva do ensino secundário não há de ser a Matrícula nos cursos superiores; o seu fim, pelo contrário, deve ser a formação do homem para todos os grandes setores da atividade nacional, construindo no seu espírito todo um sistema de hábitos, atitudes comportamentos que o habilitem a viver por si mesmo e a tomar em qualquer situação as decisões mais convenientes e mais seguras (apud ROMANELLI, 1978, p. 135).                                                                                                                                                                                                                                                                               
- Como na Itália, o curso secundário ficou dividido em dois ciclos: um fundamental de cinco anos (na Itália, simplesmente ginásio, com idêntica duração) para fornecer cultura geral, e outro complementar de dois anos (na Itália, os liceus, com três ou quatro anos de duração), com o objetivo de preparar os candidatos para o ensino superior. Como nos liceus italianos, o curso complementar teria currículos diferentes, conforme a destinação dos candidatos. Naquele país, havia o liceu clássico e o liceu científico, de acordo com o curso superior pretendido; no Brasil, haveria cursos “adequados” aos vestibulares das três faculdades principais – medicina, engenharia e direito –, prevendo-se a existência de outro para a futura faculdade de educação, ciências e letras.  A reforma Francisco Campos veio reforçar as barreiras existentes entre os diferentes tipos de ensino pós-primário. Constituíam esse ensino, como se viu, além das escolas secundárias, as escolas profissionais para formação de quadros intermediários do comércio (a reforma só tratou do ensino comercial) e da indústria, além do magistério primário, não articulados com o secundário nem com o superior, consequentemente.
 - Apenas o curso secundário preparava para os exames vestibulares e, sem o certificado de conclusão desse curso, nenhum estudante poderia candidatar-se aos exames. O exame de admissão ao ensino secundário, instituído pela reforma federal de 1925, foi mantido pela de 1931, agravando o caráter seletivo dessa modalidade de ensino.  Visando a aumentar o controle do poder central sobre o ensino secundário, a reforma determinava que os programas e métodos de ensino seriam expedidos pelo Ministério da Educação e revistos a cada três anos.
-  Na gestão Gustavo Capanema, a Lei Orgânica do Ensino Secundário consagrou a divisão realizada em 1931 entre o ginásio, agora de quatro anos, e um segundo ciclo de três anos, com a opção entre o clássico e o científico. Ao fim de cada ciclo haveria um “exame de licença”, com o objetivo de garantir o padrão nacional de todos os aprovados. Para os estudantes que não conseguissem aprovação nos exames de admissão ao ensino médio e para os que não desejassem ingressar na universidade, haveria a opção de frequentar os cursos profissionalizantes no nível do segundo ciclo (cursos técnicos).  Dessa maneira, os cursos ginasiais, obedecendo a um programa mínimo em todo o país e controlados pelo Ministério da Educação, funcionariam também como habilitação básica para os cursos profissionalizantes.
- No Brasil, as pressões exercidas pelos movimentos sociais populares nos grandes centros  urbanos e industriais do país, como São Paulo, entre o final dos anos 1940 e os anos 1960,  levaram à expansão das oportunidades educacionais e à integração formal do ensino primário ao  primeiro ciclo do ensino médio, o antigo ginásio. Ironicamente, foi o governo militar, por meio da  Lei n° 5.692/71, que introduziu formalmente a mudança, fixando a obrigatoriedade do ensino comum de oito anos.  Dentre as inovações introduzidas por esta Lei encontra-se a extensão da obrigatoriedade escolar para oito séries, fundindo-se o ensino primário e o primeiro ciclo do secundário — o ginásio —, compondo agora o ensino de 1º grau.
-  Por outro lado, o segundo ciclo do ensino médio, o antigo colegial, constituiu-se como curso único de nível médio – ou de 2° grau, segundo a nova nomenclatura. De acordo com essa lei, o ensino de todas as escolas de 2º grau passa a ser “generalizadamente profissional” ou “profissionalizante” ou de “profissionalização obrigatória” (bem ao gosto da ditadura civil-militar de então). A distinção deixa de ser feita entre ramos de ensino para ser realizada entre currículos orientados para habilitações profissionais. O curso técnico industrial foi o modelo implícito na organização  do novo ensino médio profissionalizante.
 - As funções atribuídas ao novo ensino médio profissional pelo discurso governamental na época eram a de suprir uma suposta carência de profissionais de nível médio e, ao mesmo tempo, possibilitar aos alunos concluintes —que não conseguissem ou não quisessem realizar cursos superiores —a formação profissional necessária para ingressar no mercado de trabalho. As contradições apresentadas pela reforma do ensino  médio, impondo a profissionalização compulsória,  suscitaram a elaboração de análises que denunciavam o “equívoco” tecnocrático de uma “escola profissionalizante” capaz de “qualificar” para o mercado de trabalho, ou seja, voltada para a preparação de “técnicos” (ver CUNHA, 1977).
-  Da redemocratização ao período atual  Com o fim da ditadura e a passagem por uma transformação social representada por uma nova Constituição (1988), a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) estipulou o Ensino Médio com função formativa, etapa de conclusão da Educação Básica. Esta educação básica passou a ser “a categoria abrangente que envolve educação infantil, o ensino fundamental [ex. 1º grau], o ensino médio [ex. 2º grau] e a educação de jovens e adultos”.
- Um dos frutos maiores da reflexão crítica e das iniciativas dos movimentos sociais populares e de educadores democráticos organizados nos Fóruns em Defesa da Escola Pública que participaram do processo Constituinte e da elaboração da nova LDB consistiu na construção de um projeto coletivo destinado a redefinir os objetivos e as atribuições do ensino médio.  O projeto de formação humana integral propõe-se a superar a dualidade presente na organização do ensino médio, promovendo o encontro sistemático entre “cultura e trabalho”, fornecendo aos alunos uma educação integrada ou unitária capaz de propiciar-lhes a compreensão da vida social, “da evolução técnico-científica, da história e da dinâmica do trabalho” (CURY, 1991).
-  O currículo integrado no ensino médio em suas diferentes modalidades, tal como o entendemos enquanto “formação humana integral”, é um direito do trabalhador brasileiro, uma necessidade premente e atual, uma conquista histórica e uma construção tardia na qual não devemos aceitar qualquer retrocesso.
-  Hoje, quatro formas configuram o oferecimento de Ensino Médio no país: a Regular, a Normal/Magistério, a Integrada à Educação Profissional (Integrado)1 e a EM de Educação de Jovens e Adultos (EJA).  Para finalizar nossas digressões históricas,  é importante lembrar a recente aprovação pela  Câmara dos Deputados da destinação dos indispensáveis 10% do Produto Interno Bruto à educação pública, pressuposto para a implantação e consolidação do ensino médio de qualidade social, isto é, que promova a formação humana integral em jornada escolar de tempo integral.

 Desafios para o ensino médio e o que nos dizem os indicadores sociais:
 - Em nosso país não se pode falar no ensino  médio, mas nos ensinos médios, posto que o acesso a essa etapa educacional não é igualitário nem universal.
- Professor, há, portanto, o EM de caráter propedêutico destinado aos estudantes da faixa etária denominada “regular”. É nessa forma que se concentra a absoluta maioria das matrículas, quase 8 milhões. Acrescentamos que, dessas, praticamente 7 milhões estão na esfera pública, conforme o Censo Escolar 2010. O Brasil, no ensino médio (e em toda a educação básica), estuda, predominantemente, nas redes públicas de educação, pois, ainda segundo o Censo Escolar 2010, considerando a oferta “regular”, o EM Normal e o EMI (adolescentes e modalidade EJA), a matrícula total chega a 9.763.102, das quais 88,5% estão nas redes públicas de educação. E essa matrícula diminuiu em 2012, caindo para 9.739.716.
  - No período entre 1991 e 2010, a taxa líquida de matrícula dessa faixa etária no EM passou de 17, 3% para 32, 7%, atingindo 44,2% em 2004 e chegando a 50,9% em 2009. Apesar da variação positiva, configura-se ainda a incompletude do processo de democratização da escola, pois a “outra metade” da juventude ou ainda está no ensino fundamental (34,3%), fruto de reprovações ou ingresso tardio, ou está sem frequentar a escola (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio — PNAD, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística— IBGE, 2010).
 -  A baixa frequência dos jovens ao EM tem repercussões importantes para a escolarização da população jovem e adulta, com implicações socioeconômicas. Os que apenas trabalham são quase metade da população entre 18 e 24 anos e apenas cerca de 15% só estudam; outros 15,5% estudam e trabalham, condição que frequentemente leva ao ensino noturno e ao abandono precoce.
 - É importante notar a tendência decrescente nos últimos 10 anos da proporção de jovens que apenas estudam e que estudam e trabalham, e o aumento dos que apenas trabalham. Tal dado vem reforçar a hipótese de que o ingresso no mercado de trabalho consiste em um dos importantes motivos da evasão escolar. Boa parte dos jovens que apenas trabalham são os mesmos que não completaram o ensino médio (MORAES; KRUPPA, 2013).
 - Neste panorama, a quem interessa pensar  um sistema educacional voltado exclusivamente para os adolescentes e jovens que só estudam?  E o que dizer para esse grande contingente que vive a experiência do trabalho na adolescência e na juventude? Para eles, como se acaba de evidenciar por meio de dados oficiais, a realidade se impõe em direção oposta em relação àqueles que só estudam.

Rumo ao Ensino Médio de qualidade social: as DCNEM, o direito à educação e a formação humana integral
- No item anterior, discutiu-se sobre a diversificação do EM, mas, como você sabe, além de diversificada, essa etapa educacional é desigual.  Os poucos melhores posicionados na hierarquia socioeconômica estão na escola privada, cujo fim é aprovar seus alunos nos cursos mais bem reconhecidos das universidades públicas, reduzindo a formação humana à dimensão da continuidade de estudos (unilateralidade, ao invés de formação humana integral).
- As DCNEM sinalizam para um caminho diferente do atual:
 • Não pode centrar-se exclusivamente nos conteúdos voltados para o acesso ao ensino superior (vestibular ou ENEM), tampouco o foco pode ser a formação instrumental para o mercado de trabalho (empregabilidade). Ambos são mutiladores do ser humano e unilaterais; • Deve contribuir para a formação de sujeitos capazes de participar politicamente das esferas pública e privada em função de transformações para uma vida mais justa, em via contra hegemônica à lógica da globalização;
• Implica um esforço de superar as expectativas de aprendizagens a partir de um viés individualista centrado nos resultados (XIMENES, 2012);
• Deve contribuir para a formação humana integral, com base nos conhecimentos do trabalho, da cultura, da ciência e tecnologia;
• Incorporação ao currículo de conhecimentos que contribuam para a compreensão do trabalho como princípio educativo. Duplo sentido: ontológico e histórico.
• Reflexão sobre o mundo, sobre as correlações de forças existentes, saberes construídos e relações que se estabelecem.
- Outros desafios às Políticas públicas de ensino médio:
1º) Com base no Projeto de Lei nº 8.035/2010, o atendimento às metas do Plano Nacional de Educação que se relacionam à população com idade entre 15 e 17 anos:
• Meta 3 – Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%.
• Meta 4 – Universalizar, para a população de 4 a 17 o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino;
 • Meta 6 – Oferecer educação em tempo integral em cinquenta por cento das escolas públicas de educação básica;
 • Meta 10 – Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de EJA na forma integrada à educação profissional.
 2º) Ampliar a oferta pública de EM de qualidade, gratuito, pedagogicamente integrado ao seu caráter formativo em termos de cultura, trabalho, ciência e tecnologia.
• Necessidade de garantir aos que acessam a escola pública no período noturno a mesma qualidade que é oferecida no período diurno;
  • Políticas de melhoria das condições de trabalho e de valorização dos professores e funcionários de escola.
 3º) Compete à instituição escolar definir, a partir do PPP, os objetivos e as melhores estratégias para alcançar e avaliar a aprendizagem do grupo de estudantes.

Diante deste quadro, como chegar à universalização do ensino médio?

   Analisando todos estes dados sobre o ensino médio, compreendemos que chegar à sua universalização, que é assegurar que toda população de 15 a 17 anos frequente as séries adequadas a cada idade, exige muita responsabilidade e comprometimento, a começar pelo governo, atendendo as necessidades existentes, e promovendo a superação da atual estrutura social geradora da desigualdade presente em nossa sociedade, acompanhado da escola, enfrentando o desafio de fazer com que o jovem ingresse e permaneça nela, sendo acolhedora e cumprindo a função social que a ela é atribuída, formando realmente o aluno para desempenhar seu papel na sociedade. Outro desafio é formar professores aptos a trabalhar com o aluno do Ensino Médio. É preciso também a revisão curricular, dando sentido aos conteúdos e abrangendo tanto a formação continuada, possibilitando-o dar prosseguimento aos estudos, quanto a formação para o mercado de trabalho a curto e médio prazo.
       É notório que tivemos importantes melhorias: a ampliação do acesso ao ensino fundamental, a inclusão de programas de educação integral nas escolas públicas e a utilização de avaliações que ajudam a avaliar resultados de aprendizado e estabelecer metas. Mesmo com o aumento dos investimentos, o Brasil ainda tem milhões de crianças fora da escola. O Brasil fez progressos expressivos na educação nos últimos 10 anos, mas ainda temos um longo caminho para atingir o nível dos países desenvolvidos.
         Sendo assim para que isso aconteça é preciso:


  • Aumentar o financiamento para o Ensino Médio obrigatório em 2016, com eficiência do gasto público;
  • Promover políticas de melhorias das condições de trabalho e de valorização dos professores e funcionários da escola;
  • Construção e reforma das escolas;
  • Currículo adaptado à realidade do aluno, de forma interdisciplinar;
  • Manutenção e aquisição de equipamentos e recursos tecnológicos (computadores, internet, impressoras, câmeras, material de laboratório, etc);
  • Espaços na escola como bibliotecas, laboratórios de ciências, física, química e de informática, salas multifuncionais;
  • Matrícula de EJA integrada à Educação Profissional;
  • Formação de professores contínua e nas dependências da escola, através de grupo de estudos;
  • Jovens protagonistas através dos grêmios e conselho escolar forte;
  • Atender às necessidades expressas no PP de cada instituição, garantindo o alcance das metas e objetivos que foram considerados para a melhoria do aprendizado, e um regimento escolar que assegure direitos e deveres de toda comunidade escolar;
  • Políticas públicas educacionais e sociais contra a pobreza, violência e gravidez na adolescência, por exemplo;
  • Capacitar os jovens para diversas profissões, com a formação geral;
  • Escola integral atrativa e equipada, com ensino investigativo, prático e dinâmico ( esportes, línguas, robótica, economia doméstica, marcenaria, eletricidade, hidráulica, corte e costura, culinária, teatro, música, artesanato, orientação sexual e psicológica, dentista, médico...);
  • Ensino Médio direcionado para a descoberta da habilidade de cada estudante, com estágios remunerados em parcerias com as escolas, pois a sua permanência está atrelada à questão econômica;
  • Creches noturnas;
  • Grupo de apoio ao trabalho pedagógico (coordenadores, orientadores, psicólogos)
  • Currículos com abertura para a realidade local, com estratégias e metodologias inovadoras e diversificadas;
  • Avaliação encarada como processo de diagnóstico da prática docente, e a partir delas planejar as ações para melhoria da aprendizagem;
  • Reuniões pedagógicas frequentes, utilizando-as como um momento de reflexão e replanejamento da ação do coletivo escolar;
  • Necessidade de se pensar em uma proposta diferenciada para o Ensino Médio noturno, principalmente no que consiste à organização da carga horária, tendo em vista o atendimento ao aluno trabalhador;
  • Necessidade de troca com as Instituições de Ensino Superior, assim como a participação mais próxima dessas instituições no processo de elaboração das formações ofertadas;
  • Trabalhar com a leitura e a formação do leitor em todas as disciplinas;
  • Um Ensino Médio de qualidade, gratuito, pedagogicamente integrado ao seu caráter formativo em termos de cultura, trabalho, ciência e tecnologia;
  • Garantir aos que acessam a escola pública no período noturno a mesma qualidade que é oferecida no período diurno;
Prof. Glaucia Cabral

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