quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Reunião com os professores - Reflexão e ação - Etapa I - 10/12/2014




PROJETO DIVERSIDADE NO C.E. DUQUE DE CAXIAS

Público-alvo: Comunidade escolar
Período: Outubro a novembro de 2014
Justificativa
Esse projeto visa atender ao impositivo da Lei Federal nº 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas de Ensino Fundamental e Médio. Essa lei altera a LDB (Lei de Diretrizes e Bases) e tem o objetivo de promover uma educação que reconhece e valoriza a diversidade e que ressalte a importância da cultura negra na formação da sociedade brasileira. Pesquisas indicam que os estudantes negros a cada dia estão abandonando o espaço escolar e isso acontece em parte devido a fatores ligados a construção da autoimagem desse elemento que vem ao longo dos séculos sendo enfraquecida por causa de no Brasil essa identidade não ser contemplada de maneira equilibrada. A cultura brasileira é formada pelas heranças culturais europeias, indígenas e africanas, porém essas três contribuições no sistema educacional não recebem um tratamento igualitário. Por isso, ter como meta a efetiva realização das prerrogativas dessa Lei é essencial para a construção de uma sociedade mais igualitária. Desse modo, a luta contra o preconceito precisa ser encampada pela coletividade, não sendo responsabilidade somente de quem sofre discriminação.
Objetivo Geral
·         Conscientizar os docentes e alunos acerca dos conteúdos relacionados à Cultura Africana.
Objetivos específicos
·         Conhecer e valorizar a Historia e Cultura africana
·         Apresentar aos docentes e alunos as contribuições da cultura africana em nossa cultura.
·         Levar os alunos a construir uma boa imagem de si mesmos e a resgatar a influencia da cultura africana na construção de sua identidade.


Desenvolvimento do 1º momento: com docentes
Visando a integração dos docentes dessa unidade escolar ao tema citado, serão realizados palestras e debates contemplando os seguintes assuntos:

·         Historia da África: 13/10/2014 - Gil
·         Teorias Raciais: 21/10/2014 – Luzia
·         O negro e a literatura: 29/10/2014 - Rita
·         Relações Raciais e Currículo: 06/11/2014 - Lygia
·         Religiões de matriz Africana: 14/11/2014 – Rita ou quem tiver disponibilidade.

Desenvolvimento do 2º momento: com alunos (17, 18 e 19/11/2014)

·         Atividade realizada com professor convidado;
·         Cine debate. Os alunos assistirão a um vídeo que aborde o tema;
·         Almoço temático: comida de  origem africana;
·         Cada docente desenvolverá atividades que propiciem o desenvolvimento de atividades ligadas ao tema.




















Reflexão a partir do Caderno VI - Etapa I "AVALIAÇÃO NO ENSINO MÉDIO"

Reflexão e Ação
Na avaliação institucional de sua escola, como têm sido abordadas as avaliações externas e como têm sido utilizados seus resultados?  Existe algum tipo de atividade voltada para essas avaliações? Como, por exemplo, or- ganização de simulados, laboratórios ou espaços de diálogos? – Os alunos fazem comentários sobre o Enem? Se afirmativo, em que perspectiva? – A organização dos planos de ensino, de alguma forma, tem levando em conta as matrizes de referência do Enem?

As avaliações externas constituem-se em importante elemento complementar à formação da média de nossos alunos. Em nossa prática usual, aproveitamos a nota dos exames como um percentual da nota final de cada bimestre. Ao longo do ano letivo as turmas vão realizando as tarefas com acompanhamento de perto pelo docente, embora o resultado das mesmas ainda não seja satisfatório.
Em nossa unidade de ensino, temos o costume de aplicar testes simulados bimestrais, a exemplo da iniciativa oficial do Estado através da avaliação denominada Saerjinho. Tais simulados visam ao aperfeiçoamento de nossos alunos com a prática dos exercícios para que atinjamos uma excelente performance nas avaliações externas, mais particularmente o Saerj.
Com relação ao exame de grande prestígio no momento, o Enem, os alunos estão demonstrando um maior interesse nos conteúdos, pois alguns deles têm planos de ingressar em uma faculdade. No entanto, reconhecemos que os resultados são incipientes, com uma progressão lenta em relação ao que é esperado de um aluno que realiza o Enem. No que diz respeito à Língua Portuguesa, os conteúdos da grade de correção das redações do certame são trabalhados pela docente em sala de aula, visando a chegar próximo ao desejado do candidato que realiza o referido exame.
Nessa etapa – o preparo do aluno para as redações – outras áreas do conhecimento são muito bem-vindas, uma vez que o conhecimento de mundo que deve ser apresentado nos textos advém dessas outras áreas, como conhecimentos de história, sociologia, filosofia, artes, enfim, o conteúdo é muito abrangente.
A formação do aluno então acaba dependendo de todas as áreas. Necessitamos de um upgrade em nossas práticas para que os objetivos sejam atingidos, a cada ano com um percentual maior. Cremos que, dessa maneira, teremos capacidade de enviar mais alunos aos bancos universitários.
Quanto à organização dos planos de ensino, levando em consideração as matrizes de referência do Enem, procuramos nos balizar no Currículo Mínimo. Entretanto, na maioria das vezes o conteúdo programático sugerido pelo mesmo não se encontra em consonância com a realidade de nossos alunos, principalmente devido a uma carência crônica de conteúdo prévio e necessário ao acompanhamento do mesmo.

 Prof. Alexandre Daumerie  e Kassia F. da Cunha