O Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, instituído pela Portaria nº 1.140, de 22 de novembro de 2013, representa a articulação e a coordenação de ações e estratégias entre a União e os governos estaduais e distrital na formulação e implantação de políticas para elevar o padrão de qualidade do Ensino Médio brasileiro, em suas diferentes modalidades, orientado pela perspectiva de inclusão de todos que a ele tem direito.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
PROJETO DIVERSIDADE NO C.E. DUQUE DE CAXIAS
Público-alvo: Comunidade escolar
Período: Outubro a novembro de 2014
Justificativa
Esse projeto visa atender ao impositivo da Lei Federal nº 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de História
e Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas de Ensino Fundamental e Médio.
Essa lei altera a LDB (Lei de Diretrizes e Bases) e tem o objetivo de promover
uma educação que reconhece e valoriza a diversidade e que ressalte a
importância da cultura negra na formação da sociedade brasileira. Pesquisas
indicam que os estudantes negros a cada dia estão abandonando o espaço escolar
e isso acontece em parte devido a fatores ligados a construção da autoimagem
desse elemento que vem ao longo dos séculos sendo enfraquecida por causa de no
Brasil essa identidade não ser contemplada de maneira equilibrada. A cultura
brasileira é formada pelas heranças culturais europeias, indígenas e africanas,
porém essas três contribuições no sistema educacional não recebem um tratamento
igualitário. Por isso, ter como meta a efetiva realização das prerrogativas
dessa Lei é essencial para a construção de uma sociedade mais igualitária. Desse
modo, a luta contra o preconceito precisa ser encampada pela coletividade, não
sendo responsabilidade somente de quem sofre discriminação.
Objetivo
Geral
·
Conscientizar
os docentes e alunos acerca dos conteúdos relacionados à Cultura Africana.
Objetivos específicos
·
Conhecer e
valorizar a Historia e Cultura africana
·
Apresentar
aos docentes e alunos as contribuições da cultura africana em nossa cultura.
·
Levar os
alunos a construir uma boa imagem de si mesmos e a resgatar a influencia da
cultura africana na construção de sua identidade.
Desenvolvimento do 1º momento: com docentes
Visando a
integração dos docentes dessa unidade escolar ao tema citado, serão realizados
palestras e debates contemplando os seguintes assuntos:
·
Historia da
África: 13/10/2014 - Gil
·
Teorias
Raciais: 21/10/2014 – Luzia
·
O negro e a
literatura: 29/10/2014 - Rita
·
Relações
Raciais e Currículo: 06/11/2014 - Lygia
·
Religiões
de matriz Africana: 14/11/2014 – Rita ou quem tiver disponibilidade.
Desenvolvimento do 2º momento: com alunos (17, 18 e 19/11/2014)
·
Atividade
realizada com professor convidado;
·
Cine
debate. Os alunos assistirão a um vídeo que aborde o tema;
·
Almoço
temático: comida de origem africana;
·
Cada
docente desenvolverá atividades que propiciem o desenvolvimento de atividades
ligadas ao tema.
Reflexão a partir do Caderno VI - Etapa I "AVALIAÇÃO NO ENSINO MÉDIO"
Reflexão e Ação
Na avaliação institucional de sua escola, como têm sido abordadas as avaliações externas e como têm sido utilizados seus resultados? Existe algum tipo de atividade voltada para essas avaliações? Como, por exemplo, or- ganização de simulados, laboratórios ou espaços de diálogos? – Os alunos fazem comentários sobre o Enem? Se afirmativo, em que perspectiva? – A organização dos planos de ensino, de alguma forma, tem levando em conta as matrizes de referência do Enem?
As
avaliações externas constituem-se em importante elemento complementar à
formação da média de nossos alunos. Em nossa prática usual, aproveitamos a nota
dos exames como um percentual da nota final de cada bimestre. Ao longo do ano
letivo as turmas vão realizando as tarefas com acompanhamento de perto pelo
docente, embora o resultado das mesmas ainda não seja satisfatório.
Em
nossa unidade de ensino, temos o costume de aplicar testes simulados
bimestrais, a exemplo da iniciativa oficial do Estado através da avaliação
denominada Saerjinho. Tais simulados visam ao aperfeiçoamento de nossos alunos
com a prática dos exercícios para que atinjamos uma excelente performance nas avaliações externas,
mais particularmente o Saerj.
Com
relação ao exame de grande prestígio no momento, o Enem, os alunos estão
demonstrando um maior interesse nos conteúdos, pois alguns deles têm planos de
ingressar em uma faculdade. No entanto, reconhecemos que os resultados são
incipientes, com uma progressão lenta em relação ao que é esperado de um aluno
que realiza o Enem. No que diz respeito à Língua Portuguesa, os conteúdos da
grade de correção das redações do certame são trabalhados pela docente em sala
de aula, visando a chegar próximo ao desejado do candidato que realiza o
referido exame.
Nessa
etapa – o preparo do aluno para as redações – outras áreas do conhecimento são
muito bem-vindas, uma vez que o conhecimento de mundo que deve ser apresentado
nos textos advém dessas outras áreas, como conhecimentos de história,
sociologia, filosofia, artes, enfim, o conteúdo é muito abrangente.
A
formação do aluno então acaba dependendo de todas as áreas. Necessitamos de um upgrade em nossas práticas para que os
objetivos sejam atingidos, a cada ano com um percentual maior. Cremos que,
dessa maneira, teremos capacidade de enviar mais alunos aos bancos
universitários.
Quanto
à organização dos planos de ensino, levando em consideração as matrizes de
referência do Enem, procuramos nos balizar no Currículo Mínimo. Entretanto, na
maioria das vezes o conteúdo programático sugerido pelo mesmo não se encontra
em consonância com a realidade de nossos alunos, principalmente devido a uma
carência crônica de conteúdo prévio e necessário ao acompanhamento do mesmo.
Prof. Alexandre Daumerie e Kassia F. da Cunha
Assinar:
Postagens (Atom)