Reflexão e Ação
Na avaliação institucional de sua escola, como têm sido abordadas as avaliações externas e como têm sido utilizados seus resultados? Existe algum tipo de atividade voltada para essas avaliações? Como, por exemplo, or- ganização de simulados, laboratórios ou espaços de diálogos? – Os alunos fazem comentários sobre o Enem? Se afirmativo, em que perspectiva? – A organização dos planos de ensino, de alguma forma, tem levando em conta as matrizes de referência do Enem?
As
avaliações externas constituem-se em importante elemento complementar à
formação da média de nossos alunos. Em nossa prática usual, aproveitamos a nota
dos exames como um percentual da nota final de cada bimestre. Ao longo do ano
letivo as turmas vão realizando as tarefas com acompanhamento de perto pelo
docente, embora o resultado das mesmas ainda não seja satisfatório.
Em
nossa unidade de ensino, temos o costume de aplicar testes simulados
bimestrais, a exemplo da iniciativa oficial do Estado através da avaliação
denominada Saerjinho. Tais simulados visam ao aperfeiçoamento de nossos alunos
com a prática dos exercícios para que atinjamos uma excelente performance nas avaliações externas,
mais particularmente o Saerj.
Com
relação ao exame de grande prestígio no momento, o Enem, os alunos estão
demonstrando um maior interesse nos conteúdos, pois alguns deles têm planos de
ingressar em uma faculdade. No entanto, reconhecemos que os resultados são
incipientes, com uma progressão lenta em relação ao que é esperado de um aluno
que realiza o Enem. No que diz respeito à Língua Portuguesa, os conteúdos da
grade de correção das redações do certame são trabalhados pela docente em sala
de aula, visando a chegar próximo ao desejado do candidato que realiza o
referido exame.
Nessa
etapa – o preparo do aluno para as redações – outras áreas do conhecimento são
muito bem-vindas, uma vez que o conhecimento de mundo que deve ser apresentado
nos textos advém dessas outras áreas, como conhecimentos de história,
sociologia, filosofia, artes, enfim, o conteúdo é muito abrangente.
A
formação do aluno então acaba dependendo de todas as áreas. Necessitamos de um upgrade em nossas práticas para que os
objetivos sejam atingidos, a cada ano com um percentual maior. Cremos que,
dessa maneira, teremos capacidade de enviar mais alunos aos bancos
universitários.
Quanto
à organização dos planos de ensino, levando em consideração as matrizes de
referência do Enem, procuramos nos balizar no Currículo Mínimo. Entretanto, na
maioria das vezes o conteúdo programático sugerido pelo mesmo não se encontra
em consonância com a realidade de nossos alunos, principalmente devido a uma
carência crônica de conteúdo prévio e necessário ao acompanhamento do mesmo.
Prof. Alexandre Daumerie e Kassia F. da Cunha
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