quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Reflexão a partir do Caderno VI - Etapa I "AVALIAÇÃO NO ENSINO MÉDIO"

Reflexão e Ação
Na avaliação institucional de sua escola, como têm sido abordadas as avaliações externas e como têm sido utilizados seus resultados?  Existe algum tipo de atividade voltada para essas avaliações? Como, por exemplo, or- ganização de simulados, laboratórios ou espaços de diálogos? – Os alunos fazem comentários sobre o Enem? Se afirmativo, em que perspectiva? – A organização dos planos de ensino, de alguma forma, tem levando em conta as matrizes de referência do Enem?

As avaliações externas constituem-se em importante elemento complementar à formação da média de nossos alunos. Em nossa prática usual, aproveitamos a nota dos exames como um percentual da nota final de cada bimestre. Ao longo do ano letivo as turmas vão realizando as tarefas com acompanhamento de perto pelo docente, embora o resultado das mesmas ainda não seja satisfatório.
Em nossa unidade de ensino, temos o costume de aplicar testes simulados bimestrais, a exemplo da iniciativa oficial do Estado através da avaliação denominada Saerjinho. Tais simulados visam ao aperfeiçoamento de nossos alunos com a prática dos exercícios para que atinjamos uma excelente performance nas avaliações externas, mais particularmente o Saerj.
Com relação ao exame de grande prestígio no momento, o Enem, os alunos estão demonstrando um maior interesse nos conteúdos, pois alguns deles têm planos de ingressar em uma faculdade. No entanto, reconhecemos que os resultados são incipientes, com uma progressão lenta em relação ao que é esperado de um aluno que realiza o Enem. No que diz respeito à Língua Portuguesa, os conteúdos da grade de correção das redações do certame são trabalhados pela docente em sala de aula, visando a chegar próximo ao desejado do candidato que realiza o referido exame.
Nessa etapa – o preparo do aluno para as redações – outras áreas do conhecimento são muito bem-vindas, uma vez que o conhecimento de mundo que deve ser apresentado nos textos advém dessas outras áreas, como conhecimentos de história, sociologia, filosofia, artes, enfim, o conteúdo é muito abrangente.
A formação do aluno então acaba dependendo de todas as áreas. Necessitamos de um upgrade em nossas práticas para que os objetivos sejam atingidos, a cada ano com um percentual maior. Cremos que, dessa maneira, teremos capacidade de enviar mais alunos aos bancos universitários.
Quanto à organização dos planos de ensino, levando em consideração as matrizes de referência do Enem, procuramos nos balizar no Currículo Mínimo. Entretanto, na maioria das vezes o conteúdo programático sugerido pelo mesmo não se encontra em consonância com a realidade de nossos alunos, principalmente devido a uma carência crônica de conteúdo prévio e necessário ao acompanhamento do mesmo.

 Prof. Alexandre Daumerie  e Kassia F. da Cunha

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